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Quando está em causa o futuro do planeta, há um elemento-chave que vai determinar o sucesso de qualquer iniciativa: a confiança. É este o papel do Programa SGS para as Alterações Climáticas, através do qual a empresa valida e verifica de forma independente e acreditada os desempenhos anunciados pelos operadores.
A referência incontornável é o Protocolo de Quioto, segundo o qual foram implementados inúmeros sistemas voluntários e regulamentares. A SGS é o operador comum a todos eles. Robert Dornau, vice-presidente dos Serviços para as Alterações Climáticas, salienta que “a SGS está acreditada para todos os programas de redução de gases com efeito estufa (GEE) e os serviços estão disponíveis a um nível global, através da nossa rede mundial. As nossas acreditações incluem o Comércio Europeu de Licenças de Emissão, o Comércio de Licenças de Emissão do Reino Unido, a ISO 14064, a The Climate Registry (EUA), a California Climate Action Registry (EUA), a Chicago Climate Exchange (EUA), Mecanismos de Desenvolvimento Limpo e Implementação Conjunta (Nações Unidas), a norma Voluntary Carbon Standard, entre outros”.
A SGS não actua como uma consultora, mas sim como uma terceira parte independente. Valida a concepção dos programas para assegurar reduções de emissões reais, a longo prazo e mensuráveis, de acordo com o sistema aplicável. Verifica as pegadas de carbono de empresas, projectos ou produtos monitorizando processos e a informação que confirme que as emissões e as respectivas reduções são determinadas de forma completa, consistente, comparável, exacta e transparente. Finalmente, certifica as reduções de emissões para registo e comércio de licenças.
Como um dos primeiros players neste mercado, a SGS também desempenha um papel activo ao nível corporativo, estando empenhada em contribuir para a regulamentação através da participação em diversos grupos de trabalho e instituições internacionais. Robert Dornau relembra que “a SGS validou e verificou os primeiros projectos do Governo Alemão (ERUPT CERUPT) e o Fundo de Carbono Protótipo do Banco Mundial. Fomos, também, membro do Comité de Direcção do Voluntary Carbon Standard (VCS) e um dos verificadores do seu grupo de trabalho. Em 2009 fazemos parte do Fórum CDM DOE (Clean Development Mechanism Designated Operational Entities - Entidades Operacionais Designadas que validam e verificam projectos de Mecanismos de Desenvolvimento Limpo no âmbito do Protocolo de Quioto). Participamos em grupos de trabalho governamentais e das Nações Unidas e também fazemos lobbying através de associações como a International Emissions Trading Association (IETA) ou o WBCSD, do qual a SGS é membro fundador”. Um trabalho reconhecido ao longo dos anos. Por exemplo em 2008, tal como em 2007, a SGS foi reconhecida como a melhor empresa verificadora no âmbito do Comércio Europeu de Licenças de Emissão, pela prestigiada revista Environmental Finance.
A urgência da Acção e a Necessidade de ConfiançaÉ já um lugar comum, mas as Alterações Climáticas são o mais importante desafio do nosso século. Muitos países já implementaram legislação obrigatória para a redução de emissões de GEE. No entanto, também há incentivos para que as empresas reportem as suas emissões de forma voluntária: é um facto que cada vez mais investidores e instituições financeiras analisam o risco das empresas perante os efeitos das Alterações Climáticas e de acordo com a legislação aplicável, antes de efectuarem qualquer investimento ou empréstimo.
Também os consumidores estão cada vez mais sensibilizados para este problema. Robert Dornau refere um estudo independente, abrangendo 2.700 consumidores americanos e ingleses, que demonstrou que 60% dos inquiridos quer mais informação sobre a pegada de carbono dos produtos que consome; 50% dá preferência a empresas que reduzam as suas emissões; e 70% quer uma verificação independente das acções anunciadas pelas empresas (este estudo pode ser consultado em http://www.accountability21.net/WhatAssures).
Mas as empresas, os seus accionistas e todos os seus stakeholders têm de confiar na informação disponibilizada sobre a emissão de GEE. A intervenção da SGS transmite essa confiança. “Os nossos procedimentos foram concebidos para criar confiança e assegurar o mais alto nível de credibilidade, independentemente do tipo de organização. A SGS actua como uma terceira parte independente assegurando uma relação de confiança entre governos, empresas e todos os outros stakeholders deste processo”, conclui o vice-presidente.
Dos Programas às AcçõesO Programa SGS para as Alterações Climáticas implica formação intensiva e estudos pormenorizados sobre projectos de redução de GEE. É nestas actividades que Siddharth Yadav, gestor técnico global (MDL/IC), tem continuamente trabalhado desde 2005, principalmente nos sectores de Energias Renováveis, Produção, Transportes e Resíduos.
Siddharth Yadav testemunha no terreno o impacto do aquecimento global nas actividades das empresas. “Há desafios, mas também oportunidades, principalmente se as empresas actuarem antecipadamente e se posicionarem antes da sua concorrência. As empresas tecnológicas na área da eficiência energética ou energias renováveis, por exemplo, irão beneficiar em grande escala com a crescente procura dos seus produtos e serviços”.
Mas há sectores de actividade e países que se destacam pelo seu pioneirismo e pelo seu empenho. “Na minha actividade tenho contacto com imensos projectos a nível global. Os meus preferidos, são os projectos no sector da produção de cimento na Índia validados em 2005 e o projecto de verificação nos Transportes BRT em Bogotá, Colômbia (2007)”, revela o gestor técnico global.
Actualmente, a Europa representa o maior mercado de emissões a nível mundial, mas o Reino Unido sempre esteve na linha da frente. Vemos que as primeiras normas são lá lançadas e testadas, como por exemplo a nova norma para a pegada GEE de cadeias de fornecedores de produtos e serviços, a PAS 2050. A SGS é um dos participantes na acreditação-piloto desta norma. Siddharth Yadav considera que este “é um reflexo da crescente procura por reportar a pegada de carbono individual de produtos e serviços”.
Entre os países em vias de desenvolvimento que ratificaram o Protocolo de Quioto, verifica-se um crescimento fenomenal de projectos de redução de emissões na China, Índia e Brasil. A SGS já estabeleceu centros de competências nestes países para responder às necessidades expressas pelos mercados da Ásia e da América Latina.
Para consultar a versão integral desta publicação, consulte SGS Global 24, Alterações ClimáticasPrograma SGS (PDF 141 KB)
O Grupo SGS é o líder mundial no domínio da Inspecção, Verificação, Análise e Certificação. Fundada em 1878, a marca da SGS está estabelecida como símbolo e referência em qualidade e integridade. Com mais de 55,000 funcionários, a SGS opera uma rede de mais de 1,000 escritórios e laboratórios em todo o mundo.